Conforme explicado no site do World Economic Forum, a “economia circular é um sistema industrial restaurador ou regenerativo por intenção e design. Substitui o conceito de fim de vida pela restauração, muda para o uso de energia renovável, elimina o uso de produtos químicos tóxicos, que prejudicam a reutilização e o retorno à biosfera, e visa a eliminação de resíduos por meio do design superior de materiais, produtos, sistemas e modelos de negócios”.
Em termos de inovação, em um movimento importante para catalisar a ação do ecossistema na economia circular, foi lançado o Circulars Accelerator Cohort 2021. Liderado pela Accenture, em parceria com a Anglo American, Ecolab e Schneider Electric, refere-se a um programa que apoia inovadores na área de economia circular em todo o mundo para superar suas barreiras de escala.
Como colaboradores-chave desta iniciativa estão o Fórum Econômico Mundial e o UpLink – uma plataforma digital líder para expandir a inovação e impulsionar o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Neste artigo veremos algumas das inovações, mas antes é importante entendermos bem o conceito de economia circular.
Além da definição do World Economic Forum, podemos definir a economia circular como um modelo econômico de produção e comércio que reaproveita os resíduos gerados. É baseado no melhor uso de recursos e se concentra em novas formas de design, produção e consumo, prolongando a vida útil dos produtos e a reutilização e reciclagem de componentes.
Na prática, a economia circular buscar limitar ao máximo o consumo de matérias-primas, água e o uso de energias não renováveis. Pensando no objetivo, seu propósito é o de dissociar o crescimento econômico do esgotamento dos recursos naturais.
Para isso, ao levar em consideração todos os fluxos ao longo da vida do produto ou serviço, a economia circular visa a criação de produtos, serviços, modelos de negócio e políticas públicas inovadores.
Segundo explicado neste site, a economia circular se baseia, em primeiro lugar, na eliminação do desperdício. É por esse motivo que nesse tipo de economia os produtos são projetados e otimizados para um ciclo de desmontagem e reaproveitamento. Com isso, os resíduos não existem.
O segundo princípio é que a circularidade introduz uma diferenciação estrita entre componentes consumíveis e duráveis de um produto. Os primeiros são feitos, em sua grande maioria, de ingredientes biológicos ou “nutrientes” que podem ser devolvidos com segurança à biosfera.
Já os componentes duráveis, como é o caso dos computadores, são feitos de nutrientes técnicos inadequados para a biosfera, como metais e a maioria dos plásticos. O que acontece na economia circular é que componentes duráveis são desde o início projetados para serem reutilizados. Para os produtos sujeitos aos avanços tecnológicos, o que vale é projetá-los para que sejam atualizados.
A terceira premissa descrita é sobre a energia necessária para alimentar o ciclo: ela deve ser renovável por natureza. Em suma, temos que na economia circular:
Na figura abaixo é possível visualizar melhor como funciona a economia circular:
Para mostrarmos algumas das inovações que prometem acelerar a economia circular, utilizamos este texto como fonte. Ele apresenta os 17 inovadores que constituem a estreia do The Circulars Accelerator Cohort ’21. Separamos os seguintes:
Enquanto a economia dita linear produz riquezas sem se preocupar em preservar recursos, a economia circular dá a sua resposta aos desafios do mundo de amanhã. Suas vantagens vão desde melhorar questões ambientais até socioeconômicas.
A fim de saber mais sobre as inovações que estão levando em consideração a economia circular, recomendamos que complemente a leitura com o artigo: 17 innovations accelerating the transition to a circular economy.
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