Risco é um evento ou ocorrência que pode impactar positiva ou negativamente uma organização, uma área, uma atividade ou um projeto. Quando uma empresa desenvolve estratégias efetivas de gerenciamento de riscos ela mostra-se apta a identificar os pontos fortes e fracos, as oportunidades e as ameaças.
Ao falarmos especificamente de projetos, sabemos que gerentes de projetos bem-sucedidos reconhecem que o gerenciamento de riscos é importante. Um dos motivos é que eles entendem que ao planejar eventos inesperados, ou seja, os riscos do projeto, a equipe mostra-se pronta para responder às ameaças e oportunidades quando elas surgirem. Como consequência, as chances de o projeto trazer os resultados desejados, no escopo definido, são muito maiores.
No artigo de hoje, decidimos entrar um pouco mais nesse universo da gestão de riscos de projetos. Começamos respondendo à pergunta:
Um risco de projeto é uma incerteza (positiva ou negativa) que, se ocorrer, afetará pelo menos um objetivo do projeto. Por diversas vezes já falamos em outros posts do blog que os riscos corporativos estão em todas as organizações. Do mesmo modo, não há projetos sem risco, pois existe uma série de fatores que podem ser determinantes no resultado bem-sucedido, ou não, de um projeto.
A gestão de riscos se concentra na identificação e avaliação dos riscos do projeto e no gerenciamento desses riscos para minimizar o impacto dos mesmos. Ressaltamos que não se trata de eliminar riscos, mas sim de identificá-los, avaliá-los e gerenciá-los. Os riscos de projetos incluem incertezas internas e externas, sendo que:
A gravidade do risco varia de empresa para empresa e de projeto para projeto, já que depende da probabilidade de ocorrência e das possíveis consequências.
Cada projeto é único. Os riscos, ou a tolerância da organização a eles, diferem de acordo com o projeto ou até mesmo dentro do mesmo projeto ao longo do tempo. Apesar disso, é possível identificar tipos de riscos comumente encontrados em projetos:
Na grande maioria dos casos, gerentes de projetos já sabem quais riscos são mais comuns e frequentes. Se isso é fato, por que então as empresas não alteram seus processos internos para que planos mitigatórios sejam executados de forma corrente?
Uma explicação para isso está na má gestão dos riscos. Portanto, com um correto gerenciamento desses riscos, os mesmos podem ser mitigados e até mesmo evitados. Confira a seguir.
A análise de risco deve ocorrer já quando o escopo e os requisitos do projeto são conhecidos. Além disso, é indicado uma revisão periódica da avaliação de riscos durante o andamento do projeto, a fim de garantir que todos os membros da equipe:
Adicionalmente ao que foi citado anote algumas dicas de melhores práticas na gestão de riscos de projetos:
Para encerrar nossas dicas de boas práticas, indicamos a leitura de dois artigos que poderão ajudar você a identificar, tratar e monitorar os riscos de projetos:
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Quando a empresa não possui estratégias de gerenciamento de riscos, seus projetos são expostos a problemas e se tornam vulneráveis. Estratégias eficazes de gestão de riscos de projetos fazem com que a organização maximize os lucros e minimize as despesas com atividades que não geram retorno do investimento.
Ao identificar os potenciais riscos você garante que a equipe de projetos possa responder de forma eficaz quando os desafios surgirem e exigirem intervenção. Nesse artigo mostramos algumas boas práticas na gestão de riscos de projetos e esperamos que este post tenha sido útil a você.
Se você tiver alguma outra melhor prática a acrescentar, fique à vontade para contribuir deixando um comentário. Aproveite que está aqui e acesse o Glicando, o blog da Glic Fàs, e fique por dentro de nossos materiais.
Créditos imagem: Unsplash por rawpixel
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